terça-feira, 21 de abril de 2009

Proposta 1 - Concessão de Àrea Comum para Exploração de Terceiros

Uma das propostas que quero levar a discussão da assembléia é esta, uma ação voltada para o novo paradigma dos condomínios sintonizados com a situação econômica vigente, uma espécie de Parceria Público Privada que tende a trazer benefícios para ambas as partes.
Como funcionaria?
Valendo-se da nobre localização de nosso patrimônio (Av. Trompowsky frente, Rua Santo Inácio de Loyola fundos ) concederíamos, em contrato de concessão temporária, uma àrea de aproximadamente 120 m2 junto a nossa saída de fundos na Rua Santo Inácio de Loyola (atualmente subutilizada) por um período de 10 à 15 anos, com aluguel fixado (corrigido pela inflação) durante este período. Findo o contrato a àrea retornaria a posse do condomínio com opção ou não de re-alugá-la a empresa parceira, em caso positivo com incremento de valor caso a empresa construa benfeitorias no local para sua exploração.
Como a empresa ganha?
A empresa parceira ganha a medida que não comprará o terreno no qual construirá seu empreendimento (um terreno nas mesmas proporções hoje em localização semelhante custa aproximadamente R$ 420.000,00) e o poderá explorar por uma década ou mais tornando assim seu gasto com aluguel mensal e o custo com a construção de sua benfeitoria baixos perto do investimento atrelado a compra do imóvel.
Como o condomínio beneficia-se?
Primeiramente com a entrada da renda advinda do aluguel mensal da àrea (estimado em R$ 5.000,00 com correção inflacionária anual), posteriormente com o englobamento da àrea construída pela empresa parceira pós findo o contrato de concessão temporária, ou seja, receberíamos aluguel mensal por 10 ou 15 anos e ainda no fim deste período ganharíamos uma àrea construída valorizada numa das localizações mais nobres do Centro de Florianópolis.
No meu entendimento este processo pode ser caracterizado, devido às circunstâncias observadas atualmente, como uma negociação ganha-ganha. Sondagens já foram realizadas neste sentido e tiveram boa aceitação, respostas externas que fortalecem a intenção de trazer esta idéia a pauta de discussões da assembléia de condomínio como uma das formas de angariarmos receitas externas para aplicação em melhorias no nosso patrimônio conjunto.

Proposta 2 - Mídia Paga no Elevador do Condomínio

Acredito que o título seja bastante explicativo por si só, mas para que esta ideia seja melhor analisada discorrerei em poucas palavras sobre esta ação.
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Não é novidade para ninguém que, a partir da concorrência selvagem que vigora no mercado atual, para manter-se viva uma empresa precisa diferenciar-se das demais, atrelar ao seu produto algo que a concorrente não ofereça e, se possível, conhecer profundamente seus potenciais clientes, talvez até participando do dia-a-dia deles. Pois bem, minha ideia é casar o anseio de uma empresa em manter contato direto com 48 famílias de clientes potenciais de uma forma bastante ativa e duradoura: publicidade no elevador do condomínio.
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Através de uma peça de bom-gosto e com uma abordagem direta uma empresa poderá oferecer seus produtos/serviços num display a ser instalado em nossos dois elevadores. Em compensação a empresa pagará ao condomínio uma taxa mensal que poderá ser incorporada as receitas mensais diminuindo o peso de rateios ou ainda colaborando no investimento em obras ou na contratação de serviços profissionais, como jardinagem por exemplo, sem onerar as finanças condôminais.

Proposta 3 - Aluguel de Salão de Festas para Terceiros

Esta proposta visa angariar recursos e ao mesmo tempo disponibilizar cursos, terapias e exposições para os condôminos.
Nosso edifício, na época de sua inauguração, já possuia algo semelhante mas executado pelos próprios moradores que socializavam seus conhecimentos através de tumas internas que utilizavam o salão de festas para seus encontros.
Aulas de yoga, dança de salão, culinária e artes poderiam facilmente serem ministradas dentro de nossa estrutura para os condôminos e, se assim entendido pela assembléia, também para interessados externos. Os moradores e não-moradores interessados pagariam pelo serviço para o profissional ministrante, o mesmo seria taxado pelo uso da estrutura do condomínio que assim geraria recursos a serem investidos no próprio salão de festas inicialmente, este montante de monetário seria assim denominado Fundo Salão de Festas.
Ganha o condomínio pelos motivos já citados e também o profissional liberal que arcaria com um aluguel simbólico e contaria com uma localização privilegiada para recrutar sua clientela.
Pelas conversas iniciais esta ação geraria um retorno mensal na faixa de 300 reais e, caso bem sucedida, este valor poderia facilmente alcançar R$ 1.000,00 mensais. O isolamento acústico, a instalação de aparelhos de ar-condicionado e pequenos reparos seriam assim auto-financiados sem custo adicional para o tesouro condominal.